
O sol boceja um adeus
E a lua espreguiça um Olá!
Se tão lua fosse o sol,
Se tão lua fosse o sol,
Noite seria sempre.
E se meus hipérbatos ensolarados
Fossem lua, ensolaradas seriam
As palavras cruas.
No caminho até em casa,
Tua lembrança me conforta
E me traz até a porta.
Que se abre de um abraço
Pra que eu despeje meu cansaço
Apenas no que chamo "lar".
Por fim e que perdoe a redundância,
Por fim e que perdoe a redundância,
Te peço por mim, que se conserve assim
Todo amor que se encontra, de fato,
No velho retrato que desenhamos até aqui."
João Neto
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